Com o enceramento do geocities, surgiu um projeto, o reocities, que recuperou os arquivos que anteriormente estavam hospedados no geocities e os colocou em um novo endereço. Na verdade, só mudou uma letra: ao invés de g, r (reocities). Portanto, meu site agora, no reocities, ficou assim:
www.reocities.com/nellypenteado/index.htm
Mas eu transferi todo o conteúdo do site para o vilabol, onde venho fazendo atualizações:
http://nellypenteado.vilabol.uol.com.br
O vilabol também tem problemas... Às vezes a página não aparece, ou continua aparecendo a versão anterior (à atualização). Vamos ver...
PNL (Programação Neurolinguística), Terapia Comportamental e Cognitiva, Psicopedagogia, Qualidade de Vida, Crescimento Pessoal.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Somos todos verdes
Há vários anos atrás (aproximadamente, em 1995) escrevi a metáfora "SOMOS TODOS VERDES", publicada num jornal e também no meu site (segue abaixo). Ocorre que a tenho encontrado pela internet sem mencionar a minha autoria e, pior ainda, publicadas com nomes de outros autores (exatamente como escrevi, linha por linha...) Acho muito injusto, e já andei protestando...
SOMOS TODOS VERDES
Nelly Beatriz M. P. Penteado (*)
Esta metáfora nos fala de quanta confusão e infelicidade criamos em nossas vidas a partir de julgamentos de valor: "Isto é MELHOR que aquilo", "Isto é BOM", "CERTO". E que o mundo provavelmente seria um lugar bem mais agradável se ao invés de compararmos, de atribuirmos valor a tudo e a todos, assumíssemos que as coisas, as pessoas, as situações são apenas "DIFERENTES" entre si. Nem melhores, nem piores.
Num planeta muito distante, habitavam estranhas e adoráveis criaturas, todas elas da cor azul. Eram felizes, brincavam, riam, tinham tudo o que precisavam e em abundância.
Ninguém era dono de nada, uma vez que todos desfrutavam alegremente de tudo o que havia lá.
Eram muito bonitas e vaidosas e gostavam de se enfeitar com pedras preciosas. Como estas eram abundantes, colocavam hoje um colar, amanhã um anel, que logo poderia ser dado a outra criatura, trocado por outro, ou esquecido num canto qualquer. Estes seres sabiam que sempre haveria mais. Não era necessário guardar e acumular. As riquezas daquele país sempre foram suficientes para o bem-estar de todos.
Até que um dia apareceu por lá um feiticeiro que os fez perceber que havia uma diferença entre eles. Uns eram azul-claro, enquanto que outros eram azul-escuro.
As criaturas que até então jamais haviam notado tal diferença, passaram a se separar em dois grupos, azul-claro de um lado e azul-escuro de outro.
Os dois grupos não se misturavam mais. Cada qual no seu canto, foi surgindo uma certa rivalidade entre eles, cada grupo afirmando que era superior ao outro.
Com o intuito de medir forças, começaram a fazer comparações com tudo o que havia naquele país.
Compararam esmeraldas e rubis. Cada grupo apresentou argumentos a favor de uma das pedras. Para resolver o impasse, chamaram o feiticeiro, que aleatoriamente decidiu que a melhor pedra era o rubi.
Os azul-claro, que eram o grupo vencedor, adquiriram o direito de recolher todos os rubis existentes, que passaram a ser muito valorizados por todos. Estabeleceu-se então um valor para os rubis: um rubi valia dez esmeraldas. Para possuir um rubi, um azul-escuro teria que juntar dez esmeraldas.
Depois compararam rubis com safiras. O feiticeiro foi novamente chamado e, para colocar mais lenha na fogueira, decidiu a favor dos azul-escuro, que representavam as safiras. O valor das safiras foi fixado em dez rubis e em vinte esmeraldas. Assim fizeram com todas as coisas que existiam naquele país.
Sentimentos novos começaram a surgir entre eles: inveja, ódio, egoísmo, orgulho, ciúme, desconfiança, avareza.
Houve a necessidade de erguer muros em volta das casas, pois agora havia casos de roubo de pedras, e também de construir presídios onde colocar os ladrões.
Já ia longe o tempo em que todos eram simplesmente azuis e brincavam felizes!
Mas, como sempre acontece nestas histórias, apareceu por lá uma fada. Ela ficou indignada com a confusão criada pelo feiticeiro e resolveu desfazer o feitiço com uma mágica muito simples.
Reuniu todas as criaturas e disse-lhes que dali em diante não seriam mais azul-claro e escuro, mas sim que todas seriam verdes. E imediatamente agitou sua varinha mágica, e as criaturas ficaram verdes.
A paz então voltou a reinar no lugar. Derrubaram os muros, destruíram o presídio, e tudo voltou a ser alegre e divertido como antes.
Até o dia em que o feiticeiro reapareceu e os fez ver que havia os verde-musgo, os verde-limão, os verde-abacate, os verde-esmeralda...
(*) Nelly Beatriz M. P. Penteado é psicóloga, master practitioner em Programação Neurolinguística (PNL), pós-graduada em Terapia Comportamental e Cognitiva (USP e pós-graduada em Psicopedagogia (UNICAMP).
http://nellypenteado.vilabol.uol.com.br/metaf01verde.htm
SOMOS TODOS VERDES
Nelly Beatriz M. P. Penteado (*)
Esta metáfora nos fala de quanta confusão e infelicidade criamos em nossas vidas a partir de julgamentos de valor: "Isto é MELHOR que aquilo", "Isto é BOM", "CERTO". E que o mundo provavelmente seria um lugar bem mais agradável se ao invés de compararmos, de atribuirmos valor a tudo e a todos, assumíssemos que as coisas, as pessoas, as situações são apenas "DIFERENTES" entre si. Nem melhores, nem piores.
Num planeta muito distante, habitavam estranhas e adoráveis criaturas, todas elas da cor azul. Eram felizes, brincavam, riam, tinham tudo o que precisavam e em abundância.
Ninguém era dono de nada, uma vez que todos desfrutavam alegremente de tudo o que havia lá.
Eram muito bonitas e vaidosas e gostavam de se enfeitar com pedras preciosas. Como estas eram abundantes, colocavam hoje um colar, amanhã um anel, que logo poderia ser dado a outra criatura, trocado por outro, ou esquecido num canto qualquer. Estes seres sabiam que sempre haveria mais. Não era necessário guardar e acumular. As riquezas daquele país sempre foram suficientes para o bem-estar de todos.
Até que um dia apareceu por lá um feiticeiro que os fez perceber que havia uma diferença entre eles. Uns eram azul-claro, enquanto que outros eram azul-escuro.
As criaturas que até então jamais haviam notado tal diferença, passaram a se separar em dois grupos, azul-claro de um lado e azul-escuro de outro.
Os dois grupos não se misturavam mais. Cada qual no seu canto, foi surgindo uma certa rivalidade entre eles, cada grupo afirmando que era superior ao outro.
Com o intuito de medir forças, começaram a fazer comparações com tudo o que havia naquele país.
Compararam esmeraldas e rubis. Cada grupo apresentou argumentos a favor de uma das pedras. Para resolver o impasse, chamaram o feiticeiro, que aleatoriamente decidiu que a melhor pedra era o rubi.
Os azul-claro, que eram o grupo vencedor, adquiriram o direito de recolher todos os rubis existentes, que passaram a ser muito valorizados por todos. Estabeleceu-se então um valor para os rubis: um rubi valia dez esmeraldas. Para possuir um rubi, um azul-escuro teria que juntar dez esmeraldas.
Depois compararam rubis com safiras. O feiticeiro foi novamente chamado e, para colocar mais lenha na fogueira, decidiu a favor dos azul-escuro, que representavam as safiras. O valor das safiras foi fixado em dez rubis e em vinte esmeraldas. Assim fizeram com todas as coisas que existiam naquele país.
Sentimentos novos começaram a surgir entre eles: inveja, ódio, egoísmo, orgulho, ciúme, desconfiança, avareza.
Houve a necessidade de erguer muros em volta das casas, pois agora havia casos de roubo de pedras, e também de construir presídios onde colocar os ladrões.
Já ia longe o tempo em que todos eram simplesmente azuis e brincavam felizes!
Mas, como sempre acontece nestas histórias, apareceu por lá uma fada. Ela ficou indignada com a confusão criada pelo feiticeiro e resolveu desfazer o feitiço com uma mágica muito simples.
Reuniu todas as criaturas e disse-lhes que dali em diante não seriam mais azul-claro e escuro, mas sim que todas seriam verdes. E imediatamente agitou sua varinha mágica, e as criaturas ficaram verdes.
A paz então voltou a reinar no lugar. Derrubaram os muros, destruíram o presídio, e tudo voltou a ser alegre e divertido como antes.
Até o dia em que o feiticeiro reapareceu e os fez ver que havia os verde-musgo, os verde-limão, os verde-abacate, os verde-esmeralda...
(*) Nelly Beatriz M. P. Penteado é psicóloga, master practitioner em Programação Neurolinguística (PNL), pós-graduada em Terapia Comportamental e Cognitiva (USP e pós-graduada em Psicopedagogia (UNICAMP).
http://nellypenteado.vilabol.uol.com.br/metaf01verde.htm
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