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terça-feira, 19 de março de 2013

No país, 625 mil crianças com déficit de atenção não são diagnosticadas

Pesquisadores avaliaram 6,3 mil menores de 5 a 12 anos em 18 Estados.
TDAH pode prejudicar as relações sociais e tarefas simples, diz médico.


http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2012/11/no-pais-625-mil-criancas-com-deficit-de-atencao-nao-sao-diagnosticadas.html

Leiam esta matéria, que contou com a participação do neurologista Dr. Marco Antônio Arruda.

Artigo sobre TDAH na revista Veja

Leiam artigo sobre TDAH publicado recentemente na revista Veja:

http://www.tdah.org.br/images/stories/veja_tdah_completa_20-03-13.pdf

O autismo na era da indignação

Excelente artigo sobre autismo, um dos melhores e mais completos que li recentemente.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1247106-o-autismo-na-era-da-indignacao.shtml

Não há excessos de diagnósticos de TDAH no Brasil, nem banalização da medicação.

Ao contrário do que a mídia sensacionalista vem divulgando, não há excesso de diagnósticos, nem banalização da medicação. TDAH é subtratado no Brasil. Leiam esse estudo.

http://www.tdah.org.br/images/stories/estudo_tdah_subtratado_2012_rbp.pdf

Pequenas autoridades

Pequenas autoridades

A família está sob o governo das crianças, afirma pesquisadora
 
 (artigo publicado na Folha de São Paulo, caderno equilíbrio
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/98092-pequenas-autoridades.shtml)


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Theodoro tem dois anos e 11 meses e o apelido de "Theorremoto", ganho às custas de muita birra. "Não muito orgulhosa disso", a mãe, a estilista Marina Breithaupt, 32, diz que o menino manda nela, no pai e na irmã de 11 anos.
"Saímos quando ele quer, assistimos ao que ele gosta na TV. Ele quer tudo antes da irmã e decidiu que não dorme mais na cama dele, só na nossa", conta a mãe.
Se ouvir um não, o menino "faz escândalo, vira um inferno". A família deixou de ir a shopping porque Theo quer tudo que vê. E só vai a restaurante que tem parquinho: um dos pais brinca com ele enquanto o outro come.
A última do garoto é não querer ir à escola. "Já acorda dizendo que não vai. Num domingo, resolveu que queria ir", diz Marina. "Sou rígida, mas acabo cedendo para evitar problemas. Ele tem personalidade dominadora."
Ele e uma geração inteira de pequenos ditadores, na explicação de Marcia Neder, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Psicanálise e Educação da USP e autora do livro "Déspotas Mirins - O Poder nas Novas Famílias" (Zagodoni, 144 págs., R$ 34).
"Vivemos uma 'pedocracia'", diz, dando nome ao fenômeno das famílias sob o governo das crianças. "Há 50 anos, elas não tinham querer. Agora, mandam."
Segundo Neder, estamos no ápice da tirania infantil. "Muito se fala sobre declínio de poder paterno e ascensão do materno. Discordo. Quem ganhou poder nas últimas décadas foram os filhos", diz.
A falta de limites é sinal da derrota dos pais, na visão dela. "A criança foi a grande vitoriosa do século 20."
E não precisa ser mandão para manter o reinado. Mesmo sem espernear, os filhos têm as vontades atendidas e a rotina da casa organizada em função deles. "O adulto é um satélite em volta da criança", diz Neder, que considerada urgente um esforço pela retomada do poder adulto. "Vamos pagar o preço de ver esses tiranos crescidos."